SPi promove novos projetos no Conecta Fiction
A edição anual do Conecta Fiction e Entertainment realizou-se entre os dias 26 e 29 de junho, em Toledo. Manuel Claro, Diretor de Negócios e de Coproduções da SPi, esteve presente e contou novidades sobre as novas produções da SPi que estão a caminho, nomeadamente sobre Cold Haven e Codex 632.
A série Cold Haven, uma co-produção com a produtora islandesa GlassRiver, já em pré-produção, iniciará as suas gravações ainda este ano. Serão oito semanas de rodagem na Islândia e duas semanas em Portugal. Composta por 8 episódios, esta série é um thriller onde se investiga a morte misteriosa de uma mulher portuguesa numa pequena ilha da Islândia, para onde se mudou com a filha adolescente na busca de uma vida melhor. A pequena comunidade da ilha fica abalada e começam a procurar o assassino entre eles. Todos são suspeitos. A detetive islandesa encarregada de resolver o mistério acaba por enfrentar a escolha mais difícil da sua vida…
Relativamente ao Codex 632, Manuel Claro e Pablo Ghigliano, Head of International Co-productions da Globoplay, anunciaram que a série estreará em Outubro, na RTP e no Globoplay. Codex 632 é uma série de 6 episódios onde é possível acompanhar Tomás Noronha, um professor de História especializado em criptologia, na investigação sobre a verdadeira identidade de Cristovão Colombo.
A série, uma autoria de Pedro Lopes, adaptada do best-seller homólogo de José Rodrigues dos Santos, é a primeira coprodução entre a RTP e a Globoplay. Protagonizada por Paulo Pires e Deborah Secco, conta ainda, entre o elenco português e brasileiro, com Betty Faria, Alexandre Borges, Ana Sofia Martins e Marcelo Urgeghe, entre outros.
No tema das coproduções, Manuel Claro anunciou ainda que novos projetos estão em cima da mesa com produtoras internacionais. Há projetos a ser desenvolvidos com Espanha - em particular com a CTV, com quem a SPi produziu a série Motel Valkirias e celebrou, no início deste ano, um acordo de desenvolvimento de projetos - com a Islândia, com a Alemanha, com a Argentina e ainda com o Chile. “O que nos move é sempre o conteúdo”, afirma. No entanto, não basta coproduzir. A coprodução tem de fazer sentido para os produtores envolvidos, isto é, na história tem de haver uma ligação natural entre os países”. Nas palavras do Director de Negócios e de Coproduções: “a base de uma coprodução para nós é o conteúdo e uma aliança orgânica com o país, o território com o qual estamos a trabalhar”. No caso do Cold Haven, uma coprodução com a Islândia, a base é o bacalhau. "O bacalhau é o peixe mais consumido em Portugal e é produzido no Mar do Norte, entre a Noruega e a Islândia. A história é baseada numa comunidade portuguesa que trabalha numa fábrica de bacalhau na Islândia. É sempre o tema do conteúdo que nos vai ligar a outros territórios”, afirma.
Para terminar em grande, Portugal e Brasil foram os países convidados para se juntarem ao Conecta Fiction & Entertainment 2024, garantindo um destaque especial para o audiovisual de ambos os países.